Nasceu em Aljustrel, Fátima, no dia 11 de março de 1910 e foi a sétima
filha do casal Manuel Pedro Marto e Olímpia de Jesus dos Santos.
Com seus olhitos claros, cabelos direitinhos e rosto muito belo,
constituía o encanto e o centro de atracção dos pais e irmãos.
De índole vivaz, expansiva e alegre, gostava de brincar e bailar;
cativava a simpatia dos outros...
Os seus modos eram sérios e reservados, mas amigáveis.
Todas as suas acções pareciam reflectir a presença de Deus de uma
maneira própria de pessoas adultas e de grande virtude.
“É maravilhoso como ela percebeu bem o poder da oração e do sacrifício
tão recomendado a nós pela Santíssima Virgem… "
Ela era criança só em idade. No demais, sabia já praticar a virtude e
mostrar a Deus e à Santíssima Virgem o seu amor, pela prática do sacrifício…”.
Procurava o silêncio e a solidão e de noite levantava-se da cama para
rezar e livremente expressar o seu amor ao Senhor.
Em pouco tempo, a sua vida interior se notabilizou por uma grande fé e
por uma enorme caridade.
A propósito disto dizia: «Gosto tanto de Nosso Senhor! Por vezes julgo
ter um fogo no peito, mas que não me queima».
Gostava muito de contemplar Cristo Crucificado e comovia-se até às
lágrimas ao ouvir a narração da Paixão.
Então afirmava já não querer cometer pecados para não fazer sofrer
Jesus.
Alimentou uma ardente devoção à Eucaristia, que visitava frequentemente
e durante longo tempo na igreja paroquial, escondendo-se no púlpito, onde
ninguém a pudesse ver e distrair.
Desejava alimentar-se do Corpo de Cristo mas isso não lhe foi permitido
por causa da idade.
Encontrava, contudo, consolação na comunhão espiritual.
Prevendo morrer sozinha, isto é, longe dos seus queridos familiares,
disse: «Ó meu Jesus, agora podes converter muitos pecadores, porque este
sacrifício é muito grande!».
«Sofro muito, mas ofereço tudo pela conversão dos pecadores e para
reparar o Coração Imaculado de Maria, e também pelo Santo Padre», confidenciou a Lúcia.
E já muito doente, consola a mãe com estas palavras: “Não se aflija,
minha Mãe: vou para o Céu. Lá hei-de pedir muito por si“
«No Céu vou amar muito a Jesus e o Coração Imaculado de Maria», declarou
pouco antes de morrer.
Jacinta Marto morreu santamente em 20 de Fevereiro de 1920, no Hospital
de D. Estefânia, em Lisboa, depois de uma longa e dolorosa doença, oferecendo
todos os seus sofrimentos pela conversão dos pecadores, pela paz no mundo e pelo
Santo Padre.
Jacinta Marto foi um dos três pastorinhos que desde
o dia 13 de Maio até ao dia 13 de Outubro de 1917 viram a Virgem Maria em
Fátima, Portugal, no lugar chamado Cova da Iria, perto de Fátima.
Segundo Lúcia, “Jacinta foi aquela que recebeu de Nossa Senhora a maior
abundância de graças, e um melhor conhecimento de Deus e da virtude”.
As frases e história sobre Jacinta Marto foram consultados nos seguintes sites: